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De Ponte de Lima a Valença / Tui (Troço 4 de 6)
Cruzeiro e igreja de RubiãesAproximação ao rio CouraPonte romano-medieval de PeoradoAo largo de BolenciaA caminho de PeceneDescida para Fontoura, depois de S. Bento da Porta AbertaIgreja romanica de RubiãesPonte de Peorado ou de Rubiães, sobre o rio CouraCapela da Senhora do Alívio, em PeceneSantuário de S. Bento da Porta AbertaEtapa 4 - Troço 4

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Ponte de Lima Valença / Tui 38 kms
Cruzando o Rio Coura

Sem querer alarmar, devo dizer-te que a jornada de hoje é a mais dura do caminho, quer pela sua irregularidade, quer pela sua extensão. Prepara um farnel para o almoço, aponta a saída da Igreja Matriz para as sete horas e dirige-te pelas vielas do burgo medieval até ao Largo de Camões, onde desemboca a formidável ponte romano/gótica de 22 arcos. Por ela transporás o rio Lima. Entre os dois tramos da ponte, ao passares junto à igreja de Santo António da Torre Velha, repara numa pequena capela medieval aberta, que é dedicada ao Anjo da Guarda. Nos seus sete séculos de existência já viu passar, como a ti, muitos e muitos milhares de Peregrinos.

Chegado à Além da Ponte viras à esquerda e entras de novo no mundo rural. Primeiro, a freguesia de Arcozelo, de feição marcadamente agrícola, mas a partir da Labruja começa a escassear a lavoura com a pendente da serra, que se cobre de arvoredo até à Portela Pequena. São estes dois quilómetros da vertente da Labruja os mais extenuantes de todo o Caminho, justificando uma alternativa para os ciclistas que não queiram transportar a bicicleta às costas. A meia encosta recupera o fôlego junto à Cruz dos Franceses, que assinala o local onde a população emboscou os retardatários do exército de Napoleão, na invasão de 1809. E depois trepa o que falta até à casa da Guarda Florestal, onde acharás uma bica de fresquíssima água.

Por esta portela entras na bacia do rio Minho pelo Vale do Coura, seu afluente em Caminha. Vais portanto começar a descer, o que farás por Aqualonga e Rubiães, que facilmente identificas pela sua bela igreja românica. É um bom local para descansares e desembrulhar o farnel do almoço. Depois, continuas a descer até à ponte romana e desde já te previno que dificilmente lá chegarás de pé enxuto, porque a água, até no Verão, corre a rodo pelo caminho.

Passado o Coura sobes de novo, mas agora suavemente, até S. Bento da Porta Aberta, outro local de afamada romaria. Procura a igreja e à sombra das suas árvores, descansa um pouco antes iniciares a descida para Fontoura. Na passagem por Cerdal e, sobretudo, quando entrares de novo na N13, varrida por intenso tráfego, vais-te ressentir, muito provavelmente, do cansaço da jornada, mas anima-te, que estás apenas a três quilómetros de Valença.

Chegado a Valença tens duas opções possíveis. Ou terminas aqui a jornada, ainda com tempo de visitares a cidadela e resolver o problema do alojamento, ou andas mais dois quilómetros e vais pernoitar a Tui no Albergue de Peregrinos ( atrás da Catederal).

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